quarta-feira, 29 de abril de 2009

TROCA DE LIVROS

Visitando a 9ª Bienal de livros, tomei conhecimento da “Troca Livros” um projeto em atuação desde 1992, mas acredito, que por ser pouco divulgado, nem todos tem conhecimento da sua existência. Graças a iniciativa da professora Nilza, ele sobrevive e ganha forças a cada momento Vejamos abaixo algumas das suas considerações: Assim nasceu a TRACA DE LIVROS São nos momentos de crise que a criatividade é mais exercitada. Seguindo essa idéia em 1992, é que partimos para utilizar a alternativa econômica e viável de TROCA DE LIVROS. A principio esta experiência ocorreu entre os alunos do meu curso de Reforço Escolar, mais diante da receptividade obtida, passamos a divulgá-la a um público restrito, ou seja, parentes desses alunos Logo essa iniciativa extrapolou as nossas expectativas e achamos por bem assumi-la com todo empenho e fazê-lo conhecida, não só em Salvador, mais em todo Brasil A TROCA DE LIVROS funciona como um banco de livros usados, onde os interessados levam os livros didáticos e paradidáticos já utilizados para trocá-los por outros que estejam a necessitar no momento, pagando por isto uma taxa. Uma economia que deve chegar até a 70% O seu objetivo é, por conseguinte reduzir as despesas dos pais na aquisição de livros para seus filhos, bem como fazer com que o livro tenha uma vida útil maior, resgatando assim antigos costumes Hoje, com parte dos recursos da troca livros, mantemos 02(duas) Bibliotecas Comunitárias (no bairro da Liberdade) na Rua Lima e Silva14 e 567, uma ONG (Centro Sócio Cultural Livro é vida) que também oferece reforço escolar, infocentro e o portalliberdade.com o site oficial do bairro Ler deve ser uma constante na vida do individuo, fator decisivo para sua vida pessoal e profissional. Ler é construir o seu próprio acervo de sabedoria, é uma ferramenta na atribuição de sentido às coisas da vida. Dai a educação ser a maior riqueza do mundo; pois é ela que torna o homem mais feliz,dá a ele a capacidade de compreender e entender melhor o mundo em que vive,faz com que ele folheie a sua etapa de vida (infância, adolescência, maturidade e velhice) com mais plenitude. Somos uma nação de povo alegre que desperta simpatia nos outros povos.Mas só de positivismo não será possível ocupar um lugar de destaque no cenário mundial.Devemos estar preparados para as mudanças.A era do conhecimento anunciou sua chegada.A busca do conhecimento não tem que ser direcionada somente para fora.É essencial conhecermos a nós mesmos,conhecermos a nossa cultura,que se expressa nas mais diferentes nuances dentro do território nacional. Sem conhecimento próprio não há auto estima; há no máximo uma frase auto estima, sem base, que facilmente pode ser tombada. Eu fui muito pobre e a educação me salvou da miséria e da desigualdade social. Tive cultura e a arte, Lia José de Alencar, Jorge Amado, Machado de Assis e outros. Na minha cidade pequena(Candeias)tinha cinema, circo,filarmônica e escola pública de qualidade.Eu sou a receita,a história da educação bem sucedida que o Brasil precisa para retomar o seu pleno crescimento sócio econômico”

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