terça-feira, 8 de setembro de 2009

A elegancia do comportamento

A elegância do comportamento Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: A elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir. E que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada. É possível essa elegância nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca. É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece. É quem cumpre o que promete. É elegante não ficar espaçoso demais, não mudar de estilo apenas para se adaptar ao de outra pessoa. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. Pode-se tentar capturar essa delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. Educação faz bem. Elegância também. E as duas enferrujam por falta de uso! Exercite a sua elegância. Tenho certeza que você não vai se arrepender.

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