terça-feira, 3 de dezembro de 2013

ERA UMA VEZ SALVADOR

Domingo pela manhã sai com meu marido para dar uma volta pela cidade, pois há muito não ia ao centro. Fiquei decepcionado com tudo que vi. Entramos na Avenida Joana Angélica, vindo pelo Vale de Nazaré. Logo de cara avistamos a antiga Faculdade de Filosofia: os prédios ao seu redor, sujos e pichados, depois de cruzar o convento do Desterro, me assustei ao ver a Igreja de Santana, essa em reforma pelo Patrimônio Histórico, cheio de tapumes e, em sua lateral horríveis manchas de fumaça, pois o local serve de fogão para moradores de rua. Subindo, pelo lado do Fórum Rui Barbosa, esse também todo pichado. Mas adiante o Largo do Campo da Pólvora, que por sua vez meu Deus do céu, abriga uma possível e enganosa estação do metrô imaginário, que ligará nada, a coisa nenhuma. Também em completo desalinho. Continuamos pela Joana Angélica rumo a Avenida Sete de Setembro, onde se vê o fundo do Gabinete Português de Leitura, completamente transformado em feira livre, cheio de barracas de camelôs e desordenado. Chegamos ao Jardim da Piedade, que lastima, mas parece uma favela e ainda por cima abandonada pelos próprios moradores. O prédio da Secretária de Segurança Pública... Imundo, faz vergonha. Desisti do passeio e pedir para voltar para casa, descendo pelo vale dos Barris, outro terror. Governantes municipal e estadual, o que afinal de contas temos para mostrar aos turistas que aqui chegarem a todo o momento? Agilize ai ACM Neto na “arrumação desta casa” porque a coisa está muito feia. Sinceramente faz vergonha a cidade de Salvador, além da insegurança que é uma coisa gritante. Infelizmente, se fosse um turista e não moradora: “De lá viria se lá estivesse”

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